
Hoje, Sexta-Feira, dia 13!, foi aprovado em Lisboa o Tratado Orçamental com os votos da actual maioria governamental em Lisboa e a «luz verde» do principal partido da oposição.
Querendo mostrar serviço ou ser o mais subserviente possível a interesses e líderes estrangeiros, o Governo Português impôs à AR, a assinatura dum documento que é uma autêntica capitulação à já mui minguada soberania dessa velha Nação à beira-mar plantada, em relação a organizações transnacionais ou mesmo potências estrangeiras.
Mais um prego no caixão de Portugal.
A União Europeia, tal como a conhecíamos e concebíamos, ou seja, um espaço geopolítico de solidariedade, estabilidade, desenvolvimento e coesão social, está em desagregação contínua e o seu directório informal (Merkozy) de dia para dia intensifica esta deriva ao espírito que presidiu aos Tratados fundacionais e que estiveram na origem da então CEE e mais tarde da UE.
Perante todas estas evidências, o que faz Portugal? Contemporiza acriticamente com toda esta deriva e ainda paga a bala para o seu fuzilamento, como acontece com os condenados à morte na China, em que é a própria família do condenado que paga a bala ao Estado.
A aprovação deste tratado constitui mais um pontapé na CRP e mais uma vez foi cozinhado nas costas das regiões autónomas.
Já é tempo de equacionarmos qual é o interesse estar numa "União", onde os países mais ricos e fortes impôem regras para defenderem os seus próprios interesses, sacrificando os interesses dos povos e das nações mais pequenas e da periferia.
Tal como previu um ex-dissidente da URSS, a União Europeia está cada vez mais parecida do que aquela defunta união de repúblicas soviéticas, onde era a Rússia que tinha a faca e o queijo na mão.
Na União Europeia, é a Alemanha que agora faz esse papel...
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