domingo, 29 de abril de 2012

HÁ FOME NA MADEIRA, ADMITE O GOVERNO REGIONAL


1ª página do «Diário de Notícias da Madeira», publicado hoje, dia 29.04.2012 na cidade do Funchal, com o elucidativo título «FOME ALASTRA».

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Vítima das politicas sucialistas desenvolvidas pelo regime jardinista - falsamente autonomista - a Região Autónoma da Madeira encontra-se à beira do colapso económico e social.

Ainda esta semana soubemos através dos OCS's nacionais que está a ser desenvolvida uma operação judicial de grande envergadura, com o objectivo de investigar a alegada dívida oculta da Madeira e a alegada promiscuidade entre empreiteiros e a Secretaria Regional do Equipamento Social da Madeira.

A esta operação foi dado o sugestivo nome de «Cuba Libre».

É verdade que esta operação, comandada através de Lisboa, onde até chegou a ser utilizado armamento militar para cercar edifícios do G.R. da Madeira, não é inocente, e tem como intenção humilhar a Madeira e consequentemente as autonomias.

Todavia, não podemos contemporizar com o regime jardinista que ao longo de trinta e tal anos
criou uma verdadeira teia de interesses público/privados para além de ter construido uma economia baseada no estatismo e alavancada na construção civil e nas megas obras públicas não reprodutivas.

De facto, a Madeira é o exemplo do último bastião sovietizado na Europa Ocidental. Tem uma espécie de partido único. Tem um Grande Líder. Tem culto da personalidade. Tem politburo. Tem nomenklatura. E tem uma sociedade completamente dependente dos serviços e das prestações públicas.

Durante muitos anos a Madeira foi sendo apresentada como um exemplo a seguir. Uma verdadeira «região económica» como alguns «servos de Deus» preconizam aqui para os Açores.

Até o inenarrável Ministro da Economia e do Desemprego, um tal Álvaro, em tempos escreveu um livro onde sustentava academicamente que a Madeira tinha condições para ser independente...

Ora, esqueceu o então bloguista e professor Álvaro Santos Pereira, que a Madeira pode vir a ser independente, não pelas razões e pelo modelo que ele ingenuamente elencou, mas por razões diametralmente opostas, sendo uma delas, a desvinculação do sistema económico-jurídico-fiscal imposto por Portugal e até por uma Europa velha e decadente.

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