quinta-feira, 12 de abril de 2012

260º ANIVERSÁRIO DO POVOAMENTO DO RIO GRANDE DO SUL PELOS AÇORIANOS

(vídeo»»» Porto Alegre é Demais!: http://www.youtube.com/watch?v=wvXA1Bb22p4)

Durante o corrente ano de 2012 vão decorrer vários acontecimentos e cerimónias relacionados com as Comemorações do 260º Aniversário do Povoamento do actual Estado do Rio Grande Sul pelos Açorianos.

Para o efeito, deslocou-se esta semana ao Brasil, o Presidente do Governo dos Açores, a convite do Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e onde será assinado um Memorando de Entendimento para alargar às áreas económicas, comércio, investimento e turismo o programa de cooperação bilateral que já existe nos domínios cultural e académico.

Segundo a imprensa on-line , o Presidente do Governo dos Açores, será recebido pelo Governador do Estado do RG com honras de chefe de Estado, e será agraciado por este Estado com a Grã-Cruz da Ordem do Ponche Verde, «instituida para expressar a gratidão e o reconhecimento a personalidades que contribuam para a afirmação e dignificação do povo gaúcho, da sua identidade e história».

Lembramos que a gesta dos Açorianos nas terras da América Austral, começou à precisamente 260 anos e foi fundamental para a consolidação das fronteiras do então Reino de Portugal naquelas paragens perante a cobiça dos castelhanos.
Actualmente é visível em todo litoral e linha de fronteira do Estado do RG muitas fortificações e povoados construidos e ocupados pelos casais açorianos que aportaram àquelas paragens.

Saliente-se que esta emigração em massa para o Brasil a meados do sec. XVIII, foi precedida duma petição ao Rei de Portugal em consequência da fome e do excesso de população nestas Ilhas, situação muito recorrente, inclusivé na segunda metade do próprio século XX, quando houve grandes fluxos emigratórios para a América do Norte, pois Portugal (a Coroa, a República e o Estado Novo) sempre tiveram como politica a ocupação colonial destas nossas ilhas e sempre as votou ao abandono e subdesenvolvimento.

Por isso a emigração açoriana, quer para o Brasil, quer mais recentemente para os EUA e para o Canadá, tem constituido uma verdadeira fuga à miséria, à opressão e ao obscurantismo.

Infelizmente, estes novos tempos e os novos ventos que sopram de Lisboa, são bastante ameaçadores e premonitórios para novas vagas de emigração.

Acontecerá, se nós, Açorianos, não construirmos aqui, na nossa Terra, aquilo que lá fora construimos: Estados, Nações, Cidades e Comunidades.

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