Segundo notícia de 23.03.2012 do jornal terceirense «A União», o Movimento Nacionalista Açoriano/Frente Libertação dos Açores (FLA) lançou recentemente alguns comunicados, mobilizando as populações para as lutas politicas que aí vêm:
http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=27461
Segundo Álvaro de Lemos, antigo Presidente do PDA-Partido Democrático do Atlântico e independentista assumido, estão a ser sentidas várias dificuldades e restrições na realização das suas acções politicas de divulgação e esclarecimento.
Neste mesmo despacho do jornal terceirense «A União» é denunciado que as telecomunicações das pessoas ligadas ao MNA/FLA estão «sob escuta».
Curiosa esta observação quando amanhã , dia 25 de Abril, comemoramos o Dia da Liberdade.
Enquanto a Constituição da R.P. não coloca quaisquer obstáculos a movimentos e partidos extremistas e xenófobos (ex: PNR) ou toda uma variedade de grupos e grupelhos que proliferam na Península; não permite e reprime quaiquer movimentos, associações ou partidos independentistas, regionalistas ou nacionalistas, ao contrário do que acontece na maioria dos países da União Europeia.
Até permite a existência de "associações secretas" de índole filosófica, religiosa ou laica ou mesmo máfias politico-partidárias-empresariais e financeiras que nos últimos anos raptaram para seu usufruto as funções do Estado e que levaram o país à bancarrota.
Mas não permite que cidadãos pacíficos e honestos se reunem em número superior a dois para defenderem a dignidade e a auto-determinação da sua Terra.
Por isso comemorar a Liberdade em Portugal e nas Ilhas Adjacentes têm ainda muito que se lhe diga...
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