quarta-feira, 2 de maio de 2012

ONDE ESTÃO OS «TIRIRICAS» DE SERVIÇO E OS LACAIOS DE LISBOA?

Segundo notícias veiculadas pela RTP e outros orgãos de comunicação nacionais, a Região Autónoma dos Açores é a entidade pública que leva menos tempo a pagar aos seus fornecedores. Precisamente 19 dias, o prazo médio de pagamento.

No lado diametralmente oposto encontra-se a Região Autónoma da Madeira, cujo prazo médio de pagamento ascende a 694 dias, ou seja quase dois anos.

Muito pertinho da R.A. da Madeira encontram-se uma variedade de instituições e entidades dependentes do Governo da República e que fazem a vida feia muitos fornecedores, principalmente a pequenas e médias empresas.:

http://www.ionline.pt/dinheiro/estado-atrasa-pagamentos-prazo-recorde-no-ultimo-trimestre-2011
Hoje também o Açoriano Oriental online publicou uma notícia onde o Presidente do Governo dos Açores denuncia uma dívida de 37, 8 milhões de euros da ADSE ao Serviço Regional de Saúde e isto no seguimento dum comentário a umas hipotéticas e pequeninas dívidas do SRE a alguns hospitais do Continente.

Estas duas notícias, revelam, afinal de contas, uma gestão equilibrada das nossas finanças públicas, apesar de todos os constragimentos nacionais e até das novas dificuldades de acesso a financiamento bancário, as quais são suscitadas pelo lastimável estado das finanças públicas portuguesas.

É verdade que nos Açores estão a aparecer muitas e novas dificuldades, contudo, devemos ser honestos e equilibrados na análise ou na crítica.

Por isso estranho muito que os mesmos que constantemente levantaram (e continuam nessa empresa...) uma campanha de difamação contra os Açores e contra a sua situação financeira, estejam muito caladinhos e sonsos.

De facto é com muita consternação (e até raiva) que assistimos diariamente a esse tipo de campanhas negras, financiadas por Lisboa, com o objectivo de arrastar os Açores e os Açorianos para o atoleiro e para o lodaçal onde muitos já estão, como é o caso da Madeira e quase toda a estrutura do Estado Português.

Claro, se não fôssemos autónomos, Lisboa já tinha mandado para cá um fiscal ou um alto-comissário (apesar de permanecer por aí um representante..), mas se fôssemos independentes, esfregávamos na cara deles um proverbial manguito à Bordalo Pinheiro...

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