quarta-feira, 9 de maio de 2012

FLA, DE NOVO....SEGUNDO O «DIÁRIO INSULAR»

[Foto da edição do Diário Insular de 09.05.2012]

Segundo a edição de hoje do «Diário Insular», publicado na Cidade Património Mundial de Angra do Heroismo, Ilha Terceira, os símbolos da FLA estão a ser investigados em várias ilhas, alegadamente pelas secretas portuguesas.:


Segundo a notícia deste diário terceirense: «Têm-se multiplicado pelas ilhas vários símbolos da FLA nos últimos dois anos. DI sabe que o fenómeno já está a ser investigado por serviços secretos, mas há quem duvide da associação dessas manifestações a um movimento politico».

Na 1ª coluna deste mesmo diário especifica-se mais o fenómeno: «Símbolos da FLA-Frente Libertação dos Açores recomeçam a ser exibidos publicamente nas ilhas.

Bandeiras ondulam ao vento, umas vezes solitárias, outras acompanhadas de bandeiras do Espírito Santo; nas paredes aparecem inscrições independentistas...»

Esta notícia, em conjunto com outras que têm surgido na nossa imprensa e até nas conversas de café e convívios sociais, revelam que o espírito açoriano e o instinto natural de defesa da nossa terra e da nossa identidade está a emergir, pacifica e orgulhosamente.

Associar a bandeira que a foto exibe à FLA é jornalisticamente um erro. Aquela bandeira é a bandeira histórica dos Açores, pelo que é muito preocupante saber que existem em curso alegadas investigações sobre este poderoso símbolo açoriano. Seria o mesmo que mandar investigar as antigas bandeiras de Portugal, nomeadamente a de D. Afonso Henriques ou a da Monarquia Constitucional, que muitas vezes encontramos hasteadas em edificios ou moradias de simpatizantes monárquicos...

Por outro lado, e não é a 1ªvez que este tipo de notícias sai (talvez seja para amedrontar e assustar!), como é que é possível num país que se diz pertencer à UE e que subscreveu todas as Cartas da ONU, sustentar investigações e prováveis perseguições, alegadamente (sublinhamos) por serviços secretos?...

E já agora, por que essas secretas não ocupam o seu precioso tempo em investigar e monitorizar as roubalheiras que neste preciso momento devem estar a ocorrer nalguns gabinetes de Lisboa, à conta do contribuinte português, pobre e ultrajado, e onde se transacciona a soberania nacional às talhadas?.....

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