sábado, 7 de julho de 2012

O VOO DO MILHAFRE (VII) - «NÃO À POLITICA SUJA»

À medida que se aproxima o próximo acto eleitoral - Legislativas Açorianas -, marcadas para Outubro p.f. - o ambiente politico-partidário está ao rubro. Diariamente somos massacrados por declarações, promessas, desmentidos, conferências de imprensa e pior do que tudo, insultos nos jornais, nas televisões, nos blogues, nas redes sociais e até - pasme-se- no próprio Parlamento Açoriano, onde há dias um deputado não se coibiu de apelidar um Secretário Regional de «caloteiro».

Os nossos politicos, duma forma geral, demonstram que nada aprenderam com as causas da grave crise que assola o nosso Arquipélago, Portugal, a Europa e grande parte do mundo ocidental.

Num mimetismo assaz pindérico, muito dos nossos politicos, militantes de partidos portugueses que operam na Região, tentam aplicar aqui na Região, em desconsideração grosseira pela especificidade cultural do nosso Povo, as mesmas receitas, o mesmo chulé eleitoralista, as mesmas promessas e até as mesmas mentiras muito habituais na pulhítica em Portugal, um país moral e socialmente devastado e destruido pela corrupção e saque organizado.

O Sr. Carlos Rezende Cabral - militante acérrimo da Causa Açoriana - aborda estas questões com muita oportunidade e assertividade num artigo publicado a 5 de Julho no «Correio dos Açores» (online) e que tomamos a liberdade de linkar nesta epígrafe denominada O Voo do Milhafre:

NÃO Á POLITICA SUJA


Quase no final o distinto articulista interpela os seus leitores :«Porque não se cultiva na nossa sociedade o orgulho de ser Açoriano?»

Uma questão pertinente quando diariamente somos agredidos com insultos à nossa Terra, aos nossos Orgãos de Governo Próprio, à nossa Identidade e - por que não dizê-lo à nossa inteligência.

Se queremos ser autónomos - e quiçá independentes! - temos que pautar pela diferença em relação ao padrão portugês vigente, que é como se sabe um padrão de baixíssima qualidade.

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